depois de [mais] um abalo emocional:
- eu não acredito nisso... não mesmo!
- não acreditas em quê?
- nisso que aconteceu!
- e tu já não tinhas notado que isso aconteceria, yara?
- não... eu não pensei que aconteceria de jeito nenhum.
- mas tu és idiota mesmo, né?
- já vem me deprimir...
- eu te deprimir? tu que me deprimes! que sorte essa minha de ser o eu-lírico de uma monga dessa!
[silêncio profundo]
- não vais me reprimir, querer me matar, gritar comigo?!?!
- não tenho mais nem força pra isso, sophie... fala aí o que tu quiseres que nem tô te ouvindo.
- poha... perdeu a graça...
essa aí é uma besta, mesmo!
nasceu pra ser idiota!
[tô xingando porque ela deixou, quer fazer as pazes e eu tô podendo tudo]
sophie "maligna" bordeaux
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
numa noite quente de agosto...
- que estás a fazer, criatura?
- estou a ler, criadora.
- que lês?
- contos.
- de quem?
- "os cem melhores contos brasileiros do século".
- ah, já li... bom!
- eu sei que tu já leste, o livro é teu.
- tomaste emprestado sem pedir?
- precisava?
- o livro é meu, sophie!
- ai, yara! como tu és chata!
- que direito tens de falar assim comigo?
- direito que tu me deste fazendo de mim teu eu-lírico: eu posso tudo!
- ô, tanto que nem sei...
- eu odeio essa frase...
- e eu te odeio!
- magoei agora...
- foda-se.
estou triste demais pra tecer qualquer comentário.
sophie "ofendida" bordeaux
- que estás a fazer, criatura?
- estou a ler, criadora.
- que lês?
- contos.
- de quem?
- "os cem melhores contos brasileiros do século".
- ah, já li... bom!
- eu sei que tu já leste, o livro é teu.
- tomaste emprestado sem pedir?
- precisava?
- o livro é meu, sophie!
- ai, yara! como tu és chata!
- que direito tens de falar assim comigo?
- direito que tu me deste fazendo de mim teu eu-lírico: eu posso tudo!
- ô, tanto que nem sei...
- eu odeio essa frase...
- e eu te odeio!
- magoei agora...
- foda-se.
estou triste demais pra tecer qualquer comentário.
sophie "ofendida" bordeaux
domingo, 20 de agosto de 2006
em plena madrugada de sábado pra domingo:
- o que tu estás a fazer, sophie?
- escrevendo.
- o quê?
- coisas.
- sobre?
- sobre o que tu sentes.
- sobre o que eu sinto em relação a quê?
- por quem seria a pergunta mais adequada...
- ah... já entendi! precisa falar mais nada. aliás, precisa mais nem escrever!
- não estou escrevendo nada, tá louca?
- tu não disseste que estava escrevendo aí?
- eu?! tu que estás, yara!
- não, sophie. és tu!
- sim, mas eu não sou tu?
- ...
pessoa confusa essa, não?
às vezes ela me assusta... tenho medo de ficar igual...
sophie bordeaux
- o que tu estás a fazer, sophie?
- escrevendo.
- o quê?
- coisas.
- sobre?
- sobre o que tu sentes.
- sobre o que eu sinto em relação a quê?
- por quem seria a pergunta mais adequada...
- ah... já entendi! precisa falar mais nada. aliás, precisa mais nem escrever!
- não estou escrevendo nada, tá louca?
- tu não disseste que estava escrevendo aí?
- eu?! tu que estás, yara!
- não, sophie. és tu!
- sim, mas eu não sou tu?
- ...
pessoa confusa essa, não?
às vezes ela me assusta... tenho medo de ficar igual...
sophie bordeaux
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
Voilá!
Então,
Depois de muito relutar em aderir a onda de blogs e me tornar mais uma branquela universitária pseudo-intelectual que usa saião e sandália rasteira, dança tambor de crioula, curte cinema alternativo, tem um blog e um zine¹ [esse último ainda não, ó], eis que estou aqui para apresentar-lhes esse tal blogzinho...
Há algum tempo, alguns amigos tinham perguntado por que eu não criava um blog pra postar as coisas que eu escrevia. A resposta era sempre que eu achava isso um tremendo saco, que eu nem era talentosa pra essas coisas e blá blá blá.
Eu continuo pensando do mesmo modo até hoje, mas depois que comecei a postar os diálogos entre Sophie e eu no orkut, as visitas diárias triplicaram e isso me atingiu bem no narcisismo...
Na verdade, quem se animou toda com essa idéia de blog foi a fulana Sophie.
Sophie Bordeaux é uma mocinha chata pra c... que se diz meu eu-lírico. Ela é uma francesinha arrogante, magricela mas até jeitosinha. Parece até que é inteligente, escreve uns textos aê e sabe fotografar. Montou em meu ombro e vive me azucrinando nos ouvidos coisas de toda espécie.
Nós vivemos em pé de guerra, pois ela se acha superior a mim - e às vezes suspeito que seja mesmo - mas até que esses diálogos que temos resultam em alguma coisa. Tanto é que o blog foi criado.
Se é coisa que presta, eu não sei... mas tá aí pra quem pediu.
Prazer,
yara b . et sophie bordeaux
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1. duduca 2006
Depois de muito relutar em aderir a onda de blogs e me tornar mais uma branquela universitária pseudo-intelectual que usa saião e sandália rasteira, dança tambor de crioula, curte cinema alternativo, tem um blog e um zine¹ [esse último ainda não, ó], eis que estou aqui para apresentar-lhes esse tal blogzinho...
Há algum tempo, alguns amigos tinham perguntado por que eu não criava um blog pra postar as coisas que eu escrevia. A resposta era sempre que eu achava isso um tremendo saco, que eu nem era talentosa pra essas coisas e blá blá blá.
Eu continuo pensando do mesmo modo até hoje, mas depois que comecei a postar os diálogos entre Sophie e eu no orkut, as visitas diárias triplicaram e isso me atingiu bem no narcisismo...
Na verdade, quem se animou toda com essa idéia de blog foi a fulana Sophie.
Sophie Bordeaux é uma mocinha chata pra c... que se diz meu eu-lírico. Ela é uma francesinha arrogante, magricela mas até jeitosinha. Parece até que é inteligente, escreve uns textos aê e sabe fotografar. Montou em meu ombro e vive me azucrinando nos ouvidos coisas de toda espécie.
Nós vivemos em pé de guerra, pois ela se acha superior a mim - e às vezes suspeito que seja mesmo - mas até que esses diálogos que temos resultam em alguma coisa. Tanto é que o blog foi criado.
Se é coisa que presta, eu não sei... mas tá aí pra quem pediu.
Prazer,
yara b . et sophie bordeaux
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1. duduca 2006
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